domingo, 30 de outubro de 2011

Circulando ao redor de Aix

Hoje de manhã peguei minha Veló e fui descobrir os arredores da ville... 25 Km de pedalada, um tombo, alguns arranhões, a veló meio impenada e muitas fotos, rsrsrs...

Este é um vilarejo que se chama Le Tholonet





 As fotos que seguem são dentro do Parque do Monte Saint Victoire





Abaixo fotos da Barragem Bimont a 10 Km de Aix






Alfonsina y el mar

Esta semana escutei na rádio FIP uma linda versão desta música interpretada por uma cantora da Noruega, Ane Brun. Esta música me tocou muito na minha juventude, sua suavidade e tristeza, a descoberta da língua estrangeira e familiar que é o  espanhol, a voz tocante de Mercedes Sosa.

Alfonsina y el mar foi composta por Ariel Ramírez e Félix Luna e homenageia a poetisa argentina Afonsina Storni que encontrou a morte nas águas se lançando de um cais. Esta canção em ritmo típico do folclore argentino a "Zamba" já foi interpretada por várias vozes, mas é com sua primeira interprete, Mercedes Sosa, que esta canção, para mim, encontra sua força maior.

Aqui em Aix-en-Provence quando saio ao redor da cidade, o cheiro dos ciprestes, a língua estrangeira e as lembranças do mundo que ficou para trás, também tem me remetido à  estes sentimentos da juventude onde suavidade e tristeza se harmonizam em melodia.




Por la blanda arena
Que lame el mar
Su pequeña huella
No vuelve más
Un sendero solo
De pena y silencio llegó
Hasta el agua profunda
Un sendero solo
De penas mudas llegó
Hasta la espuma.

Sabe Dios qué angustia
Te acompañó
Qué dolores viejos
Calló tu voz
Para recostarte
Arrullada en el canto
De las caracolas marinas
La canción que canta
En el fondo oscuro del mar
La caracola.

Te vas Alfonsina
Con tu soledad
¿Qué poemas nuevos
Fuíste a buscar?
Una voz antigüa
De viento y de sal
Te requiebra el alma
Y la está llevando
Y te vas hacia allá
Como en sueños
Dormida, Alfonsina
Vestida de mar.

Cinco sirenitas
Te llevarán
Por caminos de algas
Y de coral
Y fosforescentes
Caballos marinos harán
Una ronda a tu lado
Y los habitantes
Del agua van a jugar
Pronto a tu lado.

Bájame la lámpara
Un poco más
Déjame que duerma
Nodriza, en paz
Y si llama él
No le digas que estoy
Dile que Alfonsina no vuelve
Y si llama él
No le digas nunca que estoy
Di que me he ido.

Te vas Alfonsina
Con tu soledad
¿Qué poemas nuevos
Fueste a buscar?
Una voz antigua
De viento y de sal
Te requiebra el alma
Y la está llevando
Y te vas hacia allá
Como en sueños
Dormida, Alfonsina
Vestida de mar.